segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES


30/nov (5) 
Texto 2 
Tópico 3 (p. 47-58)

O texto 3 pode ser acessado no link: http://www.ibqp.org.br/img/projetos/downloads/arquivo_20120705121115.pdf

22 comentários:

  1. A atividade empreendedora se encontra em um estágio de desenvolvimento continuo, e em função disso os esforços no intuito de estabelecer os fatores motivacionais que propiciam tal desenvolvimento vêm crescendo e se mostrando um grande desafio para os pesquisadores.
    Em conformidade a Bygrave (2004) apud TALES ANDREASSI.et.al. (2011), os motivos de cada empreendedor é intrínseco e pode variar de acordo com a realidade econômica vivenciada. Pode-se ter o empreendedor por necessidade, que funda seu negócio para por meio dele gerar renda/sustento para si e seus familiares; ou o empreendedor por oportunidade, que optam por criar um negócio mesmo tendo oportunidade de terem um emprego formal. O empreendedor por necessidade embora inicie seu negócio sob a ótica da necessidade de renda/sustento, logo podem se tornar empreendedores por oportunidade, pois caso perceba alguma oportunidade de inovação e diferenciação que esteja ao seu alcance o mesmo pode se dedicar a agarrar esta oportunidade.
    Segundo Baron e Shane (2007) apud TALES ANDREASSI.et.al. (2011), tanto o empreendedorismo por oportunidade quanto de necessidade surgem do agrupamento de fatores, causados por mudanças econômicas, serviços, ambientais, sociais, , tecnológicas e governamentais.
    TALES ANDREASSI.et.al. (2011) salientam que os países com maior desenvolvimento econômico (grupo-inovação), o nível de empreendedorismo por oportunidade é maior e mais constante, refletindo deste modo o desenvolvimento desses países.
    Segunda a pesquisa GEM 2011 no Brasil encontra-se mais empreendedores por oportunidade do que por necessidade. Neste sentido as áreas de atuação dos empreendedores iniciais por oportunidade são: varejo do ramo de vestuário, perfumaria e cosméticos. Já os empreendedores por necessidade tem maior atuação em áreas com maior exigência operacional como construção e de serviços domésticos.
    Segundo TALES ANDREASSI.et.al. (2011) a participação do gênero feminino em atividades empreendedoras a nível global tem aumentado durante o decorrer dos anos, chegando a aproximar da metade total dos empreendimentos. A média percentual de empreendedoras iniciais (47,18%) é maior que o de estabelecidas (40,01%). Este crescimento é nítido também no Brasil, porém nem sempre ligado a ações profissionalmente formalizadas e com pouca orientação de administração.
    As principais ações empreendedoras femininas se encontram ligadas as áreas de alimentação, estética, moda e beleza.
    Nos países do grupo eficiência (onde o Brasil se encontra) e no grupo fator as atividades empreendedoras iniciais são realizadas por pessoas de 25 a 34 anos. Já no grupo inovação a idade dos empreendedores iniciais é de 35 a 44 anos. Contudo quando a análise se dá em função dos empreendedores estabilizados a faixa etária fica entre 45 a 54 anos, não importando o grupo de desenvolvimento econômico.
    Conforme a pesquisa GEM 2011, quando analisados em função da renda, os empreendedores estabelecidos são em sua maioria pertencentes aqueles com renda mais alta e os empreendedores iniciais em sua maioria tem renda inferior a 3 salários mínimos. Os setores com maior renda foram serviços de embelezamento e tratamento, comercio varejista de alimentação e vestuário, veículos automotores e lanchonetes.
    Quanto a escolaridade a pesquisa apurou que nos países do grupo fator a maioria dos empreendedores iniciais possuem o segundo grau completo, o que se repete no grupo eficiência, já no grupo inovação há uma igualdade técnica entre os que cursaram universidade e os que possuem segundo grau completo e no Brasil a igualdade técnica da maioria fica entre a os que possuem segundo grau completo e os que possuem o primeiro grau completo.
    Já os empreendedores estabelecidos nos países do grupo fator são em sua maioria possuidora do primeiro grau completo; no grupo eficiência a maioria possui pós-graduação assim como no Brasil; e no grupo inovação a maioria cursou universidade.

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  2. No tópico são analisadas as características dos empreendedores pesquisados, segundo sua motivação, gênero, idade, renda e escolaridade.
    Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam suas atividades autônomas por não possuírem melhores alternativas para o trabalho e então abrem um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias.
    O empreendedorismo por necessidade quanto de oportunidade nascem da confluência de fatores, promovidos por mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, serviços, governamentais e ambientais.
    Os resultados da pesquisa GEM 2011 mostram que o empreendedorismo por oportunidade no Brasil de 2002 até 2011 vem oscilando ano a ano, obtendo uma média proporcional de 7,83% por oportunidade5 e 5,52% por necessidade.
    Com a pesquisa pode se observar que os setores em que o empreendedorismo por necessidade
    prevalece ao empreendedorismo por oportunidade são aqueles que possuem uma carga de trabalho mais operacional e menos intelectual. A Pesquisa mostra também a evolução da participação das mulheres. Segundo o IBGE, em 2010 as mulheres representavam a maioria da população em idade ativa (53,8%) e parte significativa da população economicamente ativa (46,2%).
    Sobre a escolaridade a pesquisa mostrou que população brasileira com mais de 15 anos de escolaridade é de 6,3%. Assim, é possível que a com escolaridade superior encontrem melhores oportunidades de renda em ofertas de empregos estáveis. Contudo, quando consideramos os empreendedores estabelecidos, a taxa de empreendedores crescem conforme aumenta o nível de escolaridade.

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  4. O campo do empreendedorismo encontra-se em pleno desenvolvimento e o entendimento acerca dos aspectos relacionados à motivação, seja para começar uma atividade ou para transformar algo existente em um projeto empreendedor tem sido um dos maiores desafios. A pesquisa GEM vem mostrando que as motivações para iniciar negócios diferem substancialmente, independentemente da situação econômica do país pesquisado.
    Os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio, mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda pelo desejo de independência no trabalho. O empreendedor por necessidade pode iniciar seu negócio sob essas condições, mas ao identificar ou reconhecer uma oportunidade, coloca em ação atitudes e comportamentos empreendedores e desenvolve potencialidade para criar algo novo, estimulado por algum tipo de mudança, tecnologia ou outro fator importante para fazer acontecer seu empreendimento.
    Historicamente verificou-se uma tendência de crescimento da participação das mulheres até atingir cerca de metade do total de empreendedores na TEA, estabilizando-se próximo deste patamar, nos anos mais recentes. Apesar da taxa de empreendedorismo feminino no Brasil ser um pouco inferior à taxa de empreendedorismo masculino, o Brasil tem uma das mais altas taxas de empreendedorismo feminino entre os países participantes da pesquisa GEM.
    É interessante notar também a diferença na faixa etária entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Nos iniciais, a maior proporção de empreendedores se dá na faixa entre 25 e 34 anos, enquanto que nos estabelecidos a faixa de maior proporção está entre 45 e 54 anos. No entanto, não se pode desprezar o efeito do tempo quando se comparam os empreendedores inicias e os estabelecidos.
    De fato, um empreendedor estabelecido, por estar à frente do seu negócio há pelo menos 42 meses, em média acaba tendo mais idade do que um empreendedor inicial. Contudo, com menos de 35 anos que buscam nestas iniciativas o crescimento e a prosperidade.
    A economia estável e a busca pela maior qualificação, assim como o “leque” possível de atividades geradoras de renda, podem ser os motivos dessa busca pelo empreendedorismo entre os mais jovens. Melhorar a condição de vida voluntariamente ou, por necessidade, adotar atividades empreendedoras, são formas de se crescer por meio do empreendedorismo (DUARTE, SCHEER, CASSAPO & DELAMEA, 2011).
    O Relatório Global GEM 2011 aponta que em economias do grupo-eficiência quanto maior o nível de educação maior o prevalecimento de empreendimentos em estágio inicial. Já no grupo-inovação há uma preponderância de empreendedores com ensino médio completo em relação àqueles com ensino superior, o que pode ser explicado pela provável maior oferta de empregos com salários mais altos nestes países.

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  5. Parte I
    O texto começa fazendo uma analise da motivação na vida dos empreendedores, ressaltando a diferença entre os empreendedores por necessidade e os empreendedores por oportunidades. Para Bygrave (2004) apud XX, os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções para o trabalho e então abrem um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. Já os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio, mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda pelo desejo de independência no trabalho.
    Baron e Shane (2007) apud GEM acrescenta, que tanto o empreendedorismo por necessidade quanto de oportunidade nascem da confluência de fatores, promovidos por mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, serviços, governamentais e ambientais. Ou seja, as ideias não surgem do nada, eles nascem na confluência de fatores.
    O texto traz ainda, que os empreendedores brasileiros por oportunidade ocupam a 12ª posição, com uma taxa de 10,23%, superior a média de todos os países participantes, segundo a pesquisa GEM. Já Quanto aos empreendedores por necessidade, o Brasil ocupa a 10ª posição, com uma taxa de 4,56%.
    Ainda dentro da comparação entre os países participantes da pesquisa, os empreendedores brasileiros, por oportunidade e por necessidade, estão classificados no grupo eficiência, ocupando a 10º e a 8º posição, respectivamente, considerando os 24 países que compõem este grupo. Em relação à oportunidade como percentual da TEA, o Brasil ocupa a 36ª posição (69%) em relação aos demais países pesquisados.
    As principais atividades dos empreendedores iniciais no Brasil, motivados por oportunidade os setores de maior destaque, com 7,77%, são comércio varejista dos ramos de vestuário, de perfumaria e cosméticos. Já as categorias de construção e de serviços domésticos estão representadas apenas pelos empreendedores por necessidade.
    A Pesquisa GEM também pesquisou a taxa dos empreendedores segundo a faixa etária. Conforme a pesquisa, os países do grupo fatores e os países do grupo eficiência existe uma maior dinâmica de empreendedorismo em estágio inicial na faixa dos 25 a 34 anos. Já no grupo inovação, a dinâmica se desloca, ainda que com uma pequena diferença, para a faixa dos 35 a 44 anos. O Brasil segue a distribuição do seu grupo-eficiência, concentrando o
    empreendedorismo na faixa dos 25 aos 34 anos.

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    1. Parte II
      A renda familiar dos empreendedores brasileiros foi analisada seguindo a divisão proposta pelo Relatório Global GEM, a fim de se comparar todos os países participantes. a renda dos entrevistados foi colocada em ordem crescente e identificados três intervalos de renda – mais baixa, intermediária e mais alta, sendo que cada grupo é formado por um terço dos participantes da pesquisa. Pode-se notar que a maior taxa de empreendedores se concentra na faixa de maior renda. Isto pode significar que a maior taxa de empreendedores considerando os três grupos de desenvolvimento econômico e mesmo o Brasil se concentra entre os 33% de
      renda mais alta. O mesmo resultado aparece quando se consideram os empreendedores estabelecidos.
      Estudos de empreendedorismo tendem a apontar para uma correlação positiva entre inovação, planejamento e sucesso de empreendimentos com o nível de educação do empreendedor. Koellinger (2008) indica que quanto maior o nível de educação maior o nível de inovação do empreendimento. Wadhwa, Freeman e Rissing (2008) concluem que quanto maior o nível de educação do empreendedor maior a sua probabilidade de sucesso.
      nos países do grupo-inovação a taxa10 de empreendedores aumenta à medida que os indivíduos aumentam seu nível de escolaridade, no Brasil tal relação se mostrou inversa, ou seja, as taxas são menores à medida que o nível de escolaridade aumenta. Tal fato pode ter pelo menos três explicações. A primeira deve-se ao fato da alta taxa de empreendedores por necessidade ainda existente no Brasil, apesar desse indicador ter melhorado substancialmente nos últimos anos. A segunda explicação refere-se à alta demanda por mão de obra qualificada pelas empresas brasileiras, que se encontram em um momento de expansão econômica forte e
      com altos níveis de recrutamento e seleção de empregados. Finalmente, pode-se considerar
      o baixo nível de escolaridade da população. A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009 indica que a taxa da
      população brasileira com mais de 15 anos de escolaridade é de 6,3%.

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  6. Elizamara Garcia
    Como vem crescendo o campo de empreendedorismo,o entendimento acerca dos aspectos relacionados à motivação, seja para começar uma atividade ou para transformar algo existente em um projeto empreendedor tem
    sido um dos maiores desafios.Segundo Bygrave (2004), os
    empreendedores têm motivos particulares para empreenderem. Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam um empreendimento autônomo por não
    possuírem melhores opções para o trabalho e então abrem um negócio a fim de gerar renda para si suas famílias. Os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio, mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda pelo desejo de independência no trabalho.
    Para Baron e Shane (2007) enfatizam que as ideias não surgem do nada e sim por meio de uma combinação de elementos já existentes - “o que é novo é a combinação - não os componentes que fazem parte dela” (p.12). Tanto o empreendedorismo por necessidade quanto de oportunidade nascem da confluência de fatores, promovidos por mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, serviços, governamentais e ambientais.
    As diferenças entre gênero e atividade empreendedora são amplamente relatadas na literatura (GATEWOOD ET AL., 2003)embora nos últimos anos tenha aumentando
    a quantidade de empreendedoras em escala global (DE BRUIN; BRUSH; WELTER, 2006). Gupta et al. (2009) estudam o papel de estereótipos de empreendedores na propensão de homens e mulheres e verificaram que os
    empreendedores predominantemente são percebidos como figuras masculinas.
    Mas a pesquisa vem mostrando que a evolução
    da participação das mulheres no total de
    empreendedores. Pode-se notar que desde o
    início da década passada a participação das
    mulheres era significativa, e esta tendência
    acabou se consolidando nos primeiros anos
    desta década.

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  7. Wladislau Guimarães silva chalub

    CARACTERISTICA DOS EMPREENDEDORES
    Os empreendedores têm motivos particulares para empreenderem, um deles é o empreendedor por necessidade são aqueles que empreendem, abrem um negocio por necessidade de melhorar a renda familiar e/ou como única fonte de renda para família, já os empreendedores por oportunidade iniciam um novo negocio mesmo como uma segunda renda para família, a fim de obter independência do trabalho.
    O empreendedor por necessidade identifica uma oportunidade e coloca em ação as atitudes e comportamentos e desenvolve potencialidade para criar algo novo. As idéias não surgem do nada e sim por meio de uma combinação de elementos já existentes (Baron e Shane, 2007).
    Segunda a pesquisa, países do grupo inovação assumem um número maior de empreendedores por oportunidade, o que era de se esperar devido o um maior desenvolvimento desses países. A maioria dos empreendedores dos países pesquisados são empreendedores por oportunidade, sendo destaque dos extremos: Trindade e Tobago por oportunidade e a China por Necessidade, No Brasil os empreendedores por oportunidade é 2,24x maior que os por necessidades, o que iguala o Brasil aos países desenvolvido. Os empreendedores por oportunidades destacam-se no comercio varejista de vestuário, perfumaria e cosméticos, e os por necessidades as categorias estão equilibradas, no setor de construção e domésticas estão representadas APENAS por empreendedores por necessidade,
    Quanto ao gênero, no Brasil esta proporção é de igualdade, apesar disso as mulheres recebem um salário menor que os homens, mesmo ocupando um cargo equivalente numa empresa, sendo assim elas buscam no empreendedorismo uma fonte de renda extra, o que poderia explicar o aumento constante de mulheres empreendendo.
    Quanto a faixa etária, no grupo fatores e grupo eficiência a faixa etária de empreendedores esta entre 25 e 34 nos, já o grupo inovação entre 35 e 44 anos, neste aspecto o Brasil segue seu grupo eficiência, A economia estável e a busca pela maior qualificação podem ser os motivos dessa busca pelo empreendedorismo entre os mais jovens.
    Quanto a renda, os de maiores renda são os que mais empreende em todos os grupos analisados.
    Segundo a escolaridade, no grupo inovação o numero de empreendedores aumenta a medida que aumenta o nível de escolaridade, o Brasil mostrou uma relação inversa a essa tendência, a causa disso foi explicada pela alta taxa de empreendedores por necessidade, alta demanda de Mao de obra qualificada pelas empresas e por fim o baixo nível de escolaridade do país. Contudo entre os empreendedores estabelecidos, os empreendedores aumenta conforme o nível de escolaridade,

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  8. As pesquisas destacam algumas características que pertencem aos empreendedores. No entanto Oliveira (1995) diz que:
    ”não se deve estereotipar um fenômeno que é tão complexo: mas mesmo assim devemos apresentar as características encontradas, já que são frutos de pesquisas.”
    Já Pereira (1995) enumerou dezoito características atribuídas ao empreendedor, que geralmente seguem um padrão de comportamento diante de seus objetivos.
    Para o autor Mc Chelland as pessoas que são empreendedoras necessitam serem donas das decisões e dos caminhos a serem tomados, são desafiadores de oportunidades e trabalham arduamente para conquistá-las, são fortes e possuem habilidade de influenciar as pessoas. Mc Chelland ainda dá oito dicas para os empreendedores, são elas:
    -Ninguém terá todas as características em perfeito equilíbrio.
    -Deve-se procurar exercitar as características menos desenvolvidas.
    -As suas deficiências podem ser supridas por outras pessoas.
    -Esta complementação fará com que o negócio flua normalmente.
    -O empreendedorismo é motivado pela auto-realização.
    -Os empreendedores adoram novas idéias e as põe em prática.
    -Se auto avaliam, em busca do auto desenvolvimento.
    Para se ter sucesso no que se faz é preciso além de determinação conhecer profundamente as etapas do negócio.
    Para que os empreendedores acompanhem todas as tecnologias e inovações que surgem todos os dias, faz-se necessário manter-se atualizando a fim de saber quais são as futuras perspectivas para seu negócio.Depois de já saber o ramo que se deseja atuar é bom seguir algumas dicas que fazem com que seu negócio dê mais certo ainda.
    Verifique se o que você deseja abrir é do seu conhecimento, se você tem habilidades para aquele tipo de negócio.
    Identifique seus pontos fortes e aqueles que ainda precisam ser melhorados.
    Procure inicia o negócio sobre seus pontos fortes, habilidades e competências.
    É preciso saber aonde se quer chegar par depois se definir como fazer.
    Tenha em mente seus objetivos e faça com que eles olhem e dêem retorno financeiro e como pessoa.
    Saiba que nem tudo sai como o planejado.
    Começar um negócio novo exige muito tempo e dedicação, esteja preparado

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  9. Henrique de Souza Freitas, 7º Periodo de Administração.

    Nesta etapa do texto o autor destaca o resultado do confronto de fatores sociais, econômicos, tecnológicos, governamentais ou ambientais em que o empreendedor está inserido. Relata também que o empreendedorismo, ao longo do tempo, vem sofrendo evoluções e, consequentemente, se desenvolvendo e se aperfeiçoando. A medida que esse desenvolvimento vai ocorrendo, estudos paralelos apontam que os fatores motivacionais necessários para o desenvolvimento do empreendedorismo como um dos grandes obstáculos para os empreendedores e, portanto, este é o grande desafio que os pesquisadores enfrentam.
    Os empreendedores autônomos que começam suas atividades para gerar renda e por não possuir outra alternativa de trabalho, são chamados de empreendedores por necessidade.
    A pesquisa GEM 2011 apontou que o empreendedorismo no país vem variando bastante ao decorrer dos anos, onde teve uma média de 7,83% de empreendedorismo por oportunidades e 5,52% de empreendedorismo por necessidade.
    Quanto a diferença de idade entre empreendedores iniciais e estabelecidos, se percebe uma diferença. Enquanto a idade dos empreendedores em estágio inicial varia entre 25 e 34 anos, a idade dos empreendedores considerados estabelecidos varia entre 45 e 54 anos.
    Já em relação a renda, os empreendedores considerados estabelecidos , na maior parte dos casos, estão no grupo com renda mais alta e os empreendedores do estágio inicial estão, na maioria dos casos, no grupo de renda inferior a 3 salários mínimos.

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  10. Características dos empreendedores

    Este capítulo tem por objetivo examinar as características dos empreendedores pesquisados, com ênfase em sua motivação, gênero, idade, renda e escolaridade.

    Sob a perspectiva de Baron e Shane (2007) as ideias não surgem do nada e sim por uma combinação de elementos já existentes, ou seja, o que é novo é a combinação. Sendo assim o empreendedorismo nasce da concentração de fatores, originados por mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, serviços, governamentais e ambientais.

    Pesquisas anteriores apresentavam que os empreendedores predominante eram do sexo masculino, entretanto a participação da classe feminina vem crescendo com o passar dos anos, chegando próxima a metade da TEA. No Brasil, a porcentagem feminina empreendedora está em torno de 49%. Uma explicação para tal fato, pode ser pela flexibilidade que o empreendimento proporciona à mulher.

    Alguns dados sobre a faixa etária dos empreendedores em estágio inicial e estabelecidos:
     Tanto os países do grupo fatores, quanto do grupo eficiência apresentam uma maior dinâmica em estágio inicial na faixa dos 25 a 34 anos.
     No grupo inovação a dinâmica apresenta-se na faixa dos 35 a 44 anos.
     Em relação aos empreendimentos estabelecidos, a faixa etária dos empreendedores concentra-se entre 45 a 54 anos.
     No Brasil, em relação aos empreendedores iniciais, averiguou-se que a concentração maior de empreendedores estabelece-se na faixa entre 25 e 34 anos;
     Já os empreendedores estabelecidos, concentram-se na faixa de 45 a 54 anos;
     Entre os empreendedores iniciais, a faixa etária entre 18 e 34 anos teve uma proporção de 19,54%.

    Em relação a renda, a pesquisa evidenciou que a maior taxa de empreendedores concentra-se na faixa de maior renda. Nesta perspectiva os empreendimentos iniciais ganham menos do que empreendimentos estabelecidos.

    A pesquisa apontou uma relação positiva entre inovação, planejamento e sucesso do empreendimento com o nível educacional do empreendedor, em conformidade com a afirmação de Koellinger (2008) onde aponta que quanto maior o nível de educação, maior o nível de inovação do empreendimento.

    Empreendedorismo no Brasil : 2011 \ Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco; autores : Tales Andreassi... [et al] -- Curitiba: IBQP, 2011.

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  11. A pesquisa GEM vem mostrando que as motivações para iniciar negócios diferem substancialmente, independentemente da situação econômica do país pesquisado.
    Segundo a pesquisa os empreendedores têm motivos particulares para empreender, existem os empreendedores por necessidade e os empreendedores por oportunidade, os países de maior desenvolvimento econômico, a proporção de empreendedorismo por oportunidade são maiores e mais constantes, o que era de se esperar dado o maior desenvolvimento desses países.
    A maioria dos empreendedores que participaram da pesquisa em 2011 afirmaram que empreendem por oportunidade, o Brasil ocupa a 12 segunda posição com uma taxa média de 10,23%, superior a média de todos os países participantes.
    Os empreendedores também foram classificados segundo o gênero, percebeu-se então que a grande maioria dos empreendedores são do gênero masculino, entretanto verificou-se uma taxa de crescimento no ramo de empreendedorismo tipicamente feminino.
    O fato da mulher empreendedora poder gerenciar seu próprio negócio acaba favorecendo a conciliação dos horários do trabalho com a educação dos filhos e o gerenciamento do lar, além do fato de que a mulher possui mais anos de estudo que os homens o empreendedorismo se tornou uma carreira interessante para o publico feminino.
    Na pesquisa que verificava empreendedores segundo a faixa etária percebe-se que a maior dinâmica de empreendedores se concentra na faixa dos 45 a 54 anos, independente do grupo de desenvolvimento econômico.
    A pesquisa também mostrou o crescimento da taxa de empreendedorismo entre os jovens, isso mostra que o os jovens consideram empreender uma opção consistente de carreira.
    No Brasil é alto numero de empreendedores com menos de 35 anos que buscam nestas iniciativas o crescimento e a prosperidade.
    A economia estável e a busca pela maior qualificação, assim como o leque de possíveis atividades geradoras de renda, podem ser os motivos dessa busca pelo empreendedorismo entre os mais jovens.
    Os empreendedores além de buscarem uma condição digna de trabalho, procuram uma remuneração atraente, portanto a pesquisa demonstrou que os empreendedores iniciais ganham menos que os empreendedores estabelecidos. Os setores de maior destaque foram os setores de vendas de veículos automotores, comércio varejista, de alimentação e vestuários, lanchonetes, serviços de embelezamento e tratamento.
    O estudo também é um fator que tende a apontar uma correlação positiva entre inovação e planejamento com o sucesso do empreendimento e a educação do empreendedor. Observou-se que as mulheres com maior educação tendem a planejar mais seus negócios, eles concluem que quanto maior o nível de educação do empreendedor maior sua probabilidade de sucesso.

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  12. A motivação é fator importante para quem quer ser empreendedor, seja em um novo negócio, ou para transformar um já existente. A motivação não está ligada com a classe social ou nível de investimento do empreendedor. Bygrave (2004) classifica os empreendedores em “por necessidade”, que são aqueles que iniciam um novo negócio por ausência de uma melhor opção de trabalho ou “por oportunidade”, os quais iniciam um novo negócio, mesmo tendo uma boa oportunidade de emprego, ou tem a intenção de elevar seus rendimentos. O empreendedorismo surge por meio de uma nova combinação de elementos já existentes, e que ao serem interpretados pelo empreendedor, geram um novo negócio. O empreendedorismo por oportunidade tem taxas maiores em países desenvolvidos, devido ao constante crescimento econômico. Os brasileiros, nos últimos 12 anos, tornaram-se mais empreendedores, apresentando taxas próximas aos países desenvolvidos. Apenas nos empreendimentos em que a carga de trabalho é mais operacional do que intelectual, que os dados da motivação “por necessidade” supera o “por oportunidade”. O empreendedorismo feminino brasileiro destaca-se por possuir um dos valores mais elevados, dentre os países pesquisados, qual seja de 49%. O aumento das famílias monoparentais, a flexibilização de horários e maior autonomia são apontados como fatores que influem a mulher brasileira a ser empreendedora, como também o velado preconceito existente no Brasil, o qual dificulta o acesso das mulheres aos mais elevados e melhores cargos do mercado de trabalho. Grande parte das mulheres empreendedoras agem em ambientes afetos ao universo feminino, como moda, beleza, cosméticos, etc. No grupo eficiência os números demonstram que as taxas de empreendedorismo são mais elevados entre a faixa etária dos 25 a 34 anos, o Brasil também apresenta esses números; enquanto que no grupo eficiência destaca-se a faixa etária dos 35 a 44 anos. Com relação aos empreendedores estabelecidos prevalece a faixa etária, assim como no Brasil, de 45 a 54 anos. Entre os empreendedores iniciais a faixa 25 a 34 anos prevalece, enquanto que no grupo inovação a faixa desloca-se para a faixa 35 a 44 anos. O Brasil segue a faixa 25 a 34 anos. Entre os empreendedores estabelecidos a faixa predominante é a 45 a 54ª anos. O empreendedorismo tem apresentado taxas mais elevadas entre os mais jovens, e esta tendência segue-se no Brasil, motivada pelo crescimento econômico e pelo aumento de oportunidades. O empreendedorismo apresenta taxas mais elevadas entre a fatia da população com renda mais alta, assim como no Brasil. No grupo eficiência, o fator escolaridade tem peso importante, pois os que apresentam os maiores índices destacam-se dos demais; já no grupo inovação há um equilíbrio entre os que apresentam uma escolaridade de nível médio e superior. Quanto maior o nível de escolaridade do empreendedor, maiores são as chances do negócio sobreviver. No Brasil, o crescimento econômico e as taxas de expansão das empresas contribuem para a queda do empreendedorismo entre as pessoais mais qualificadas, pois o recrutamento de mão de obra qualificada tem crescido nos últimos anos.

    Guilherme Domont

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  13. Características dos Empreendedores

    Para Andreassi et. al. (2011), o campo do empreendedorismo está pleno desenvolvimento e o entendimento dos aspectos relacionados à motivação, seja para começar uma atividade ou para transformar algo existente, tem sido um dos maiores desafios. A pesquisa GEM mostra que as motivações para iniciar negócios diferem, independentemente da situação econômica do país pesquisado.
    Os empreendedores por necessidade, iniciam um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções para o emprego e então abrem um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. Os empreendedores por oportunidade iniciam um novo negócio, mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda pelo desejo de independência no trabalho (BYGRAVE, 2004 apud ANDREASSI et. al., 2011).
    Gupta et al. (2009, apud Andreassi et. al., 2011) estudam o papel dos generos de empreendedores na proporção de homens e mulheres e verificaram que os empreendedores predominantes são figuras masculinas. Apesar da taxa de empreendedorismo feminino no Brasil ser um pouco inferior à taxa de empreendedorismo masculino, é o país que tem uma das mais altas taxas de empreendedorismo feminino entre os países participantes da pesquisa GEM.
    A Pesquisa GEM resslata ainda a taxa dos empreendedores segundo a faixa etária, e é interessante notar a diferença na faixa etária entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Nos iniciais, a maior proporção de empreendedores se dá na faixa entre 25 e 34 anos, enquanto que nos estabelecidos a faixa de maior proporção está entre 45 e 54 anos.
    A renda familiar dos empreendedores brasileiros foi analisada seguindo a divisão proposta pelo Relatório Global GEM, a fim de se comparar todos os países participantes. Assim, a renda dos entrevistados foi colocada em ordem crescente e identificados três intervalos de renda – mais baixa, intermediária e mais alta. O Brasil se concentra entre os 33% de renda mais alta.
    O Relatório Global GEM 2011 aponta que em economias do grupo-eficiência quanto maior o nível de educação maior o prevalecimento de empreendimentos em estágio inicial. Já no grupo-inovação há uma preponderância de empreendedores com ensino médio completo em relação àqueles com ensino superior, o que pode ser explicado pela provável maior oferta de empregos com salários mais altos nestes países.

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  14. Thulio Leonel de Assis

    Para Andreassi et. al. (2011), o campo do empreendedorismo está pleno desenvolvimento e o entendimento dos aspectos relacionados à motivação, seja para começar uma atividade ou para transformar algo existente, tem sido um dos maiores desafios. A pesquisa GEM mostra que as motivações para iniciar negócios diferem, independentemente da situação econômica do país pesquisado.
    Em conformidade a Bygrave (2004) apud TALES ANDREASSI.et.al. (2011), os motivos de cada empreendedor é intrínseco e pode variar de acordo com a realidade econômica vivenciada. Pode-se ter o empreendedor por necessidade, que funda seu negócio para por meio dele gerar renda/sustento para si e seus familiares; ou o empreendedor por oportunidade, que optam por criar um negócio mesmo tendo oportunidade de terem um emprego formal. O empreendedor por necessidade embora inicie seu negócio sob a ótica da necessidade de renda/sustento, logo podem se tornar empreendedores por oportunidade, pois caso perceba alguma oportunidade de inovação e diferenciação que esteja ao seu alcance o mesmo pode se dedicar a agarrar esta oportunidade.
    A pesquisa GEM 2011 apontou que o empreendedorismo no país vem variando bastante ao decorrer dos anos, onde teve uma média de 7,83% de empreendedorismo por oportunidades e 5,52% de empreendedorismo por necessidade.
    Quanto a diferença de idade entre empreendedores iniciais e estabelecidos, se percebe uma diferença. Enquanto a idade dos empreendedores em estágio inicial varia entre 25 e 34 anos, a idade dos empreendedores considerados estabelecidos varia entre 45 e 54 anos.
    Já em relação a renda, os empreendedores considerados estabelecidos , na maior parte dos casos, estão no grupo com renda mais alta e os empreendedores do estágio inicial estão, na maioria dos casos, no grupo de renda inferior a 3 salários mínimos.

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  15. PATRÍCIA QUEIROZ

    O empreendedorismo se encontra em uma fase de desenvolvimento contínuo, onde os aspectos motivacionais para a existência ou continuidade de um projeto empreendedor torna-se cada vez mais desafiador.
    Segundo Bygrave (2004), o empreendedor tem motivos particulares para empreender e dentre eles estão os por oportunidade e por necessidade: O empreendedor por necessidade, surge por não possuírem melhores oportunidades de trabalho, então abrem o seu próprio negócio a fim, de gerar sustento para seus familiares; já o empreendedor por oportunidade possui uma alternativa de trabalho e renda, porem abrem seu próprio negócio para complementar sua renda e ser independentes no trabalho.
    Tantos os fatores empreendedores por oportunidade quanto por necessidade surgem através de fatores sociais, econômicos, governamentais, tecnológicos, de serviços e ambientais.
    Segunto o autor, a pesquisa GEM realizada no ano de 2011, nos mostra que o empreendedorismo por oportunidade no Brasil vem obtendo uma média relativa a 7,83% sendo por oportunidade e 5,52% por necessidade. Os empreendedores por oportunidade se destacam mais sobre o setor varejista, enquanto os por necessidade seguem a linha de construção e serviços domésticos. Ambas as areas é de menor predominancia a area intelectual enquanto a operacional é extensa.
    Nos ultimos anos, a quantidade de mulheres empreendedoras brasileiras vem se destacando na GEM, porém ainda é um pouco inferior em relação a masculina e receberem cerca de 30% a menos que eles. Dentre as areas relacionadas as mulheres empreendedoras se destacam: alimentação, estética, beleza e moda.
    Quanto a análise da faix etária, entre os países do grupo fatores e eficiência a maior parte dos empreendedores variam de 24 a 34 anos, enquanto no grupo inovação variam de 35 a 44 anos de idade. Entre os empreendedores estabelecidos variam de 45 a 54.

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  16. A pesquisa GEM 2011 apontou que o empreendedorismo no país vem variando bastante ao decorrer dos anos, onde teve uma média de 7,83% de empreendedorismo por oportunidades e 5,52% de empreendedorismo por necessidade.
    Segundo o autor Mc Chelland as pessoas que são empreendedoras necessitam serem donas das decisões e dos caminhos a serem tomados, são desafiadores de oportunidades e trabalham arduamente para conquistá-las, são fortes e possuem habilidade de influenciar as pessoas.
    Baron e Shane (2007) enfatizam que as ideias não surgem do nada e sim por meio de uma combinação de elementos já existentes - “o que é novo é a combinação - não os componentes que fazem parte dela” (p.12). Tanto o empreendedorismo por necessidade quanto de oportunidade nascem da confluência de fatores, promovidos por mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, serviços, governamentais e ambientais.
    A economia estável e a busca pela maior qualificação, assim como o “leque” possível de atividades geradoras de renda, podem ser os motivos dessa busca pelo empreendedorismo entre os mais jovens. Melhorar a condição de vida voluntariamente ou, por necessidade, adotar atividades empreendedoras, são formas de se crescer por meio do empreendedorismo (DUARTE, SCHEER, CASSAPO & DELAMEA, 2011).
    Os empreendedores também foram classificados segundo o gênero, percebeu-se então que a grande maioria dos empreendedores são do gênero masculino, entretanto verificou-se uma taxa de crescimento no ramo de empreendedorismo tipicamente feminino.

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  17. Características dos empreendedores
    De acordo com Bygrave (2004), os empreendedores possuem motivos particulares para empreender. Como no caso dos empreendedores por necessidade que iniciam um negócio autônomo por não possuírem melhores opções de trabalho, com a finalidade de aumentar a sua renda. Os empreendedores por oportunidades optam por abrir um empreendimento mesmo com opções de emprego, cujo motivo é aumentar sua renda. O empreendedor por necessidade é incentivado pelas mesmas características iniciais dos outros, porém ao identificar as oportunidades coloca em ação as atitudes e comportamentos, visando algo novo e criativo, estimulado por algum tipo de mudança ou tecnologia.
    Para Baron e Shane (2007) tanto o empreendedor por necessidade quanto o por oportunidade nascem com a influência de fatores advindo de mudanças sociais , econômicas, tecnológicas, serviços, ambientais e governamentais. Dessa forma, quando uma pessoa possui uma característica empreendedora, e inicia seu próprio negócio por necessidade pode se deparar com algumas dessas influências que acabam por despertar em si a oportunidade de iniciar algo novo. O empreendedor por oportunidade ao se deparar por um desafio, reúne potencialidades e dessa forma pode ampliar, diversificar e inovar seu negócio, afim de obter uma vantagem competitiva.
    De acordo com a pesquisa realizada é possível constatar que no países do grupo inovação a quantidade de empreendedores é maior do que nos países do grupo fator e do grupo influência. Dessa forma é possível afirmar que nos países de maior desenvolvimento econômico as proporções de empreendedores por oportunidade são maiores e mais constantes .
    É possível verificar que a maioria dos empreendedores participantes em 2011, começam a empreender por oportunidade com média de 7,57% enquanto a média por necessidade foi de 2,87% . O Brasil ocupa a 10º com empreendedores por necessidade , com taxa de 4,56%, ficando a China com a taxa mais alta 9,74% e a Noruega com a mais baixa, 0,30%.
    Em relação a necessidade e oportunidade o Brasil apresentou um aumento de 0,06 pontos percentuais entre 2010 e 2011, já em relação a oportunidade o aumento foi de quase 1 ponto percentual. Essa análise afirma uma mudança no perfil empreendedor brasileiro.
    As principais atividades do empreendedores iniciais por oportunidade é o comércio varejista de vestuário, perfumaria e cosmético. Já os empreendedores por necessidade partem inicialmente para área de construção e de serviços domésticos.
    A taxa de empreendedores masculinos no Brasil é um tanto maior do que a taxa de empreendedoras femininas, apesar de o crescimento da mulher no mercado do trabalho ter aumentado significativamente nos últimos anos. Porém dentro dos países pesquisados pelo GEM, o Brasil é o países que apresenta maior taxa de empreendedorismo feminino.
    Em relação a faixa etária de empreendedores no Brasil em estágio inicial, esta na faixa dos 25 a 34 anos de idade. Já em relação aos empreendedores estabelecidos a faixa etária é de 45 a 54 anos, seguida pela faixa de 35 a 44 anos. Dessa forma é possível verificar que o Brasil é o países mais alto em numero de empreendedores com menos de 35 anos.
    Para análise da renda o GEM identificou três níveis de renda,mais baixa, intermediária e mais alta. Entre os países analisados o Brasil de apresenta com 33% com renda mais alta. No grupo eficiência o maior nível de educação se apresenta entre empreendedores iniciais. Já no grupo inovação há um equilíbrio entre empreendedores com ensino médio e superior, fator explicado pela maior oferta de empregos com salários altos nesses países. Nos países do grupo inovação é possível constatar que a taxa de empreendedores aumenta a medida que as pessoas aumentam seu nível de escolaridade. Já no Brasil acontece inverso. A medida de que o nível de escolaridade das pessoas aumenta a taxa de empreendedores diminui. Esse fator se explica pela alta taxa de empreendedores por necessidade no Brasil, a alta demanda por Mão de obra qualificada e por fim o baixo nível de escolaridade das pessoas.

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  18. As singularidades dos empreendedores pesquisados, segundo sua motivação, gênero, idade, renda e escolaridade.Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam suas atividades autônomas por não possuírem melhores alternativas para o trabalho e então abrem um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias.
    TALES ANDREASSI.et.al. (2011) salientam que os países com maior desenvolvimento econômico (grupo-inovação), o nível de empreendedorismo por oportunidade é maior e mais constante, refletindo deste modo o desenvolvimento desses países.
    Percebe-se que a diferença na faixa etária entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Nos iniciais, a maior proporção de empreendedores se dá na faixa entre 25 e 34 anos, enquanto que nos estabelecidos a faixa de maior proporção está entre 45 e 54 anos. No entanto, não se pode desprezar o efeito do tempo quando se comparam os empreendedores inicias e os estabelecidos.
    Os empreendedores têm motivos pessoais para empreenderem, um deles são os empreendedores por oportunidade iniciam um novo negocio mesmo como uma segunda renda para família, a fim de obter independência do trabalho.Outro motivo é o empreendedor por necessidade são aqueles que empreendem, abrem um negocio por necessidade de melhorar a renda familiar e/ou como única fonte de renda para família, já
    Vale ressaltar que a sociedade necessita Introduzir a cultura empreendedora desde a educação infantil. Ensinar o jovem a lidar com o risco.

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  19. Características dos empreendedores

    Nesta seção da pesquisa realizada pelo GEM, são analisadas as características dos empreendedores pesquisados segundo suas características motivacionais, gênero, idade, renda e escolaridade. O empreendedorismo encontra-se em plena ascensão no mundo dos negócios e os entendimentos acerca de aspectos relacionados a fatores motivacionais, seja ele pra começar um novo negócio ou para transformar algum negócio existente em um projeto empreendedor tem sido um dos maiores desafios no mundo dos negócios. Desse modo, a pesquisa realizada pela GEM vem mostrando que as motivações para iniciar novos negócios diferem substancialmente, independentemente da situação econômica do país pesquisado e da importância e o valor que se dá a novos empreendedores.

    Segundo a pesquisa, no que se refere às características empreendedoras com relação a gênero historicamente verificou-se uma tendência de crescimento da participação das mulheres até atingir cerca de metade do total de empreendedores na TEA, estabilizando-se próximo dos patamares apresentados nos anos anteriores mais recentes, conforme ilustrado na figura 3.4. O Brasil ainda apresenta uma taxa muito baixa de empreendedorismo feminino quando comparado às taxas de empreendedores masculinos do país, mas mesmo assim, o Brasil apresenta uma das mais altas taxas de empreendedorismo feminino dentre os países participantes da pesquisa GEM.

    A pesquisa GEM também pesquisou a taxa dos empreendedores segundo sua faixa etária. Nos iniciais, a maior proporção de empreendedores se dá na faixa entre 25 e 34 anos, enquanto que nos estabelecidos à faixa de maior proporção está entre 45 e 54 anos. No entanto, não se pode desprezar o efeito do tempo quando se comparam os empreendedores inicias e os estabelecidos. De fato, um empreendedor estabelecido, por estar à frente do seu negócio há pelo menos 42 meses, em média acaba tendo mais idade do que um empreendedor inicial. Contudo, com menos de 35 anos que buscam nestas iniciativas o crescimento e a prosperidade. A economia estável e a busca pela maior qualificação, assim como o “leque” possível de atividades geradoras de renda, podem ser os motivos dessa busca pelo empreendedorismo entre os mais jovens.

    No que se refere às características de empreendedores com base no fator renda das famílias brasileiras, foi analisada seguindo a divisão do relatório Global GEM, com a finalidade de se comparar a renda das famílias empreendedoras do Brasil com a renda dos demais participantes de outros países da pesquisa. Com base nesses dados, os setores de maior destaque da TEA, considerando a renda, foram os setores de veículos automotores, comércio varejista de alimentação e vestuários, lanchonetes, serviços de embelezamento e tratamento. Nos empreendedores estabelecidos os setores mais evidentes são voltados ao comércio varejista de objetos pessoais e domésticos e confecção de peças de vestuário.

    Os estudos de empreendedorismo no mundo tendem a apontar para uma correlação positiva entre inovação, planejamento e sucesso de empreendimentos com o nível de educação do empreendedor. O relatório Global GEM 2011, demonstra que as economias do grupo-eficiência, uma vez que, maior ao nível de educação, maior é o prevalecimento de empreendimentos em estágio inicial. Já no grupo-inovação há uma preponderância de empreendedores com ensino médio completo em relação àqueles com ensino superior, o que pode ser explicado pela provável maior oferta de empregos com salários mais altos nestes países.

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  20. PABLO RODRIGUES DE ALMEIDA
    7º PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO

    Partindo da premissa, que a atividade empreendedora se encontra em um estágio de desenvolvimento contínuo, surgindo assim inúmeros esforços com a finalidade de desenvolver um crescimento plausível. Ademais, de suma importância salientar, que o principal desafio no mercado atual é saber discernir dentro do empreendedorismo o que leva o empreendedor a se destacar, se é por fazer o que gosta ou aprender a gostar do que faz.

    Evidencia-se ainda neste contexto, que a importante tarefa do empreendedor, é descobrir o caminho significativo e o que pode fazer a diferença, rumo ao sucesso. As considerações a cerca do resultado indicam que dentro do empreendedorismo destacam aqueles empreendedores que faz o que gosta, porém mesmo assim deve esse estar em processo constante de aprendizagem e munido de todas as ferramentas disponíveis, para sua sustentação e permanência no mercado. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. Muito se fala que a pessoa só é feliz quando faz o que gosta. Uma das maiores fontes de infelicidade está em não fazer o que se gosta.

    Trazendo para o assunto empreendedorismo essa realidade não é diferente, pois na atual conjuntura em que ser empreendedor se torna um dever, muitas vezes por necessidade, mas muito também é por oportunidade, entretanto, vale lembrar que, por trás das novas idéias que vem surgindo e revolucionando a sociedade, existe muito mais do que visão de futuro e talento individual. Precisa-se estar alicerçado de vários elementos essenciais para o sucesso de empreendimentos inovadores, como: análise, planejamento estratégico-operacional e capacidade de implementação.

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  21. Características dosEmpreendimentos


    Neste capítulo serão analisados algumas caracyeríticas dos empreendimentos pesquisados, no que diz respeito à geração de empregos; impacto no mercado em termos de novidade do produto e concorrência; uso de tecnologia; e orientação internacional.


    É notório, que um dos principais fatos do empreendedorismo é a sua influência na geração de emprego e renda do país, principalmente tratando-se de países em desenvolvimento, diante do fato de que o empreendedorismo é um fator crítico para o desenvolvimento e o bem estar da sociedade.

    A pesquisa do GEM (2011) relata que tanto o empreendedor em estágio inicial quanto estabelecido, encontra dificuldades em inovar, ou seja, trazer novos produtos ao mercado com baixo nível de concorrência. No Brasil, apenas 2,94% dos empreendedores alegam combinar novos produtos com baixa concorrência.

    Entretanto, observa-se na pesquisa do GEM que no Brasil a adoção de novas tecnologias ocorre principalmente em empreendimentos com um grau maior de maturidade, visto que a aquisição de ativos de alto e médio nível tecnológico necessita de um certo investimento de capital.

    “A internacionalização e venda para clientes estrangeiros é uma das formas que as empresas podem adotar para aumentar seus mercados potenciais” (p. 65).

    Empreendedorismo no Brasil : 2011 \ Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco; autores : Tales Andreassi... [et al] -- Curitiba: IBQP, 2011.

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